terça-feira, 8 de dezembro de 2009

É O CAMPEÃO, FLAMENGO!

Depois de semanas eletrizantes na faculdade, vamos seguir nesse canto futebolístico. E não teria assunto diferente! Por onde começar?
Sim! pelos 17 anos de fila, de jejum, de abstinência em uma competição do nacional, em que o clube, sem estrutura e planejamento de darem inveja, muito pelo contrário, esteve ameaçado em visitar o lugar onde os vizinhos cariocas já estiveram.
Foram salários atrasados, treinadores demitidos, fornecedores descontentes e, até o patrocínio mais longo do futebol, chegado ao fim. Panorama nada favorável para um prognóstico otimista, principalmente, pelo que se vira numa semifinal de carioca.
Águas passadas... e veio um brasileiro no qual o equilíbrio prevalecera, já que, nenhum time tinha um elenco dispontado como favorito. Diriam uns e outros o Internacional, com ressalvas.
Um primeiro turno pífio, digno de férias antecipadas. Grupo rachado, ainda com a chegada do Imperador e Alex Stival demitido.
Aí, talvez, fora a decisão mais sábia do comando estrutural rubro-negro: Marcos Braz e Delair resolveram manter Andrade por algumas rodadas, até que a onda baixasse. E a onda virou um Tsunami, com a vtória INÉDITA na vila e as subsequentes partidas contra Atlético - MG e Náutico.
O suficiente para que o tromba conquistasse o grupo e a nação. Dali em diante, parecia que o Fla e a felicidade haviam marcado um encontro. Doce ilusão! Vieram contusões e suspensões de uma só vez e uma turbulência após a derrota para o avaí. Alguns disseram sim para o rebaixamento.
O grupo fechou-se após a derrota contra o cruzeiro, no Maracanã. A vibração do time mudara, após a eficiente exibição diante de um frágil Santo André.
O Maraca encontrou um velho conhecido: Dejan Petkovic. Vieram Coritiba, Sport, Fluminense e Botafogo. Belo aproveitamento defensivo.
O Fla aprendeu a jogar fora de casa. Percebemos isso contra o santos e, posteriormente, contra o furacão, na Arena da baixada.
E assim fomos, conquistando pontos fora de casa, sobretudo, em duas decisões: Parque Antártica e Mineirão! Um time seguro, comandado por um mentor no meio-campo. Um lúcido jogador!
O título, então, era uma questão de: porque não?
Com o tropeço tricolor no engenhão e no serra dourada, o mengão viu a possibilidade de Hexa concretizar-se. e se concretizou!
Com a simplicidade de um zagueiro que está no clube há quatro anos. Um clássico zagueiro, que dificilmente toma cartões. Não é excepcional, mas é constante e dá sempre o que sabe, sem inventar.
Ronaldo Angelim entra para a relação de heróis da nação. Juntos dele, estão: Bruno, Léo Moura, David, Juan, Airton, Toró, Willians, Petkovic, Zé Roberto e Adriano. Sentiu falta de alguém?
O grupo sentiu a falta de duas peças que se encaixaram perfeitamente na arrancada e fizeram do Fla, a segunda melhor defesa do campeonato.
O chileno Maldonado, contundido nas eliminatórias e o zagueiro Álvaro, suspenso na partida com o corinthians, assistiram com o sentimento de estar em campo, assim como a nação, que fez a festa ao fim do jejum. Isto é o campão, FLAMENGO!