O Corinthians ainda não anunciou de forma oficial, o treinador desconversa a cada entrevista, mas a informação vazou e Tite deve ser anunciado na próxima semana. Depois de uma temporada de estudos e contatos pelo mundo do futebol, o técnico mais vitorioso do time paulista fez a escolha certa?
Pela frente, Tite vai se encontrar com a mesma situação que o levou a quase ser demitido do Corinthians em 2009: A pré-Libertadores. O surpreendente Tolima por pouco não desmontou o que viria a ser um projeto de êxito continental e mundial. E é esta a questão sobre a qual jornalistas, dirigentes e torcedores têm se perguntado: Tite não alcançou o ápice?
A História está cercada por exemplos de sistemas que atingiram o ponto máximo da eficiência, mas, adiante, sucumbiram com o mesmo comandante. Assim são relatadas, por exemplo, as trajetórias de Alexandre, o Grande, Júlio César e Napoleão Bonaparte. O último, quando voltou, já não era o general que dominava a Europa.
Em que pese as atualizações pelas quais o treinador tenha passado, ele assume um risco enorme ao voltar. Qualquer campanha que não atinja os limites da última terá sido, por razões óbvias, inferior. Sendo assim, o que pode tê-lo convencido da volta?
Aspectos políticos de lado, Tite talvez tenha sido motivado por encontrar uma forma mais ofensiva de jogar. Precisa, é bem verdade, de peças para isso. Tanto quanto de mudanças no pensamento e na estratégia, que o trazem, ainda com as conquistas, o rótulo do pragmatismo, do futebol pelo resultado.
Se trilhar pela linha sob a qual a carreira foi construída, Adenor terá como destino mais distante aquele que ele já alcançou. Vale?