sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um Flamengo Pós-Pet


Demorei para escrever qualquer post sobre o assunto, já que, certamente será carregado emocionalmente. Não dá para não dizer que, na minha geração rubro-negra, ele é o maior dos maiores que já vestiram o manto.

O sérvio Dejan Petkovic, que pelo futebol, mais parece um brasileiro nato. Lúcido, consciente, inteligente. A peça que falta na maioria dos clubes. Talvez por isso o Flamengo tenha levantado pela SEXTA VEZ o caneco do brasileiro.

O fato é que as páginas de 2009 foram todas ocupadas de bom futebol, mas as de 2010...

Começamos pelo Fla-Flu épico, divisor, destruidor. Épico pelo resultado e pela circustância do mesmo, que ficou ofuscado pela ( má explicada) história do intervalo.

A partir dali, abriu-se um rombo entre diretoria, comissão técnica e jogador. Petkovic não seria mais escalado como titular. Pelo futebol? não sei!

Na estreia dele contra o Volta Redonda, bastaram quatro minutos e a bola estava no fundo da rede. Isto não é, nem de longe, desmotivação.

Pet começou a perder a vontade no intervalo do Fla-Flu ( e o Fla-flu é o AI, JESUS!) e, de lá pra cá, aí sim. Segundo informações parou de falar com o Tromba ( que está cumprindo ordens) e com o grupo. É um estranho no ninho.

A arquibancada não vê assim e acaba atrapalhando o rendimento do substituto, em tese, do camisa 43. Com 30 minutos de jogo ecoa uma voz única no Mário Filho: Pet, Pet, Pet!

Entretanto, após mais um episódio de confusão em vestiário, desta vez com o capitão Bruno, é bem provável, senão certo, de que demos início a um Flamengo Pós-Pet. Triste, mas necessário.


domingo, 11 de abril de 2010

O Galático da Catalunha


O termo galático já poderia ser atribuído a uma coisa que é estratosfericamente cara e não funciona, quando colocados com espécies do mesmo gênero. Acredite: principalmente quando estes têm como habitat o Santiago Bernabéu.

Entretanto, um vizinho non grato prova que o mesmo termo pode, e como pode, mostrar a magnitude, a beleza, o show, a praticidade de um futebol. Lionel Messi vem jogando musicalmente, com graça, encanto e sorriso.


Desde a última quarta-feira este blogueiro esteve na iminência de fazer tal post. Por falta de tempo e excesso de sorte, o argentino aprontou mais uma.


Em seu território, na catalunha, fez do Arsenal uma presa fácil, que se mostrou disposta a aprontar longe de seus domínios, com gol de Bendtner. Bastou este estímulo do ambiente para que o adaptado às leis do futebol aniquilasse o adversário. A coletividade da Família Barcelona, como num sistema operário, deixou o infante pronto a matar. De formas distintas. Recebe de Silvestre e fuzila no ângulo. Começa a jogada e termina alguns segundos depois. Não, Não! deixa Denílson na saudade e Almunia estatelado, ou ainda, frio, calculista, pronto a fazer quatro gols!


Três dias depois, em ambiente adverso - se é que existe isso para ele - volta a campo. Xavi vê o maestro na falta. Ele vê o gol antes da bola chegar a seus pés!


Na galáxia merengue, provou o redundante: Ele é de outra galáxia!


Que a África veja isso e os mortais reconheçam que ele é do time de Pelé e Maradona. E basta!