
Demorei para escrever qualquer post sobre o assunto, já que, certamente será carregado emocionalmente. Não dá para não dizer que, na minha geração rubro-negra, ele é o maior dos maiores que já vestiram o manto.
O sérvio Dejan Petkovic, que pelo futebol, mais parece um brasileiro nato. Lúcido, consciente, inteligente. A peça que falta na maioria dos clubes. Talvez por isso o Flamengo tenha levantado pela SEXTA VEZ o caneco do brasileiro.
O fato é que as páginas de 2009 foram todas ocupadas de bom futebol, mas as de 2010...
Começamos pelo Fla-Flu épico, divisor, destruidor. Épico pelo resultado e pela circustância do mesmo, que ficou ofuscado pela ( má explicada) história do intervalo.
A partir dali, abriu-se um rombo entre diretoria, comissão técnica e jogador. Petkovic não seria mais escalado como titular. Pelo futebol? não sei!
Na estreia dele contra o Volta Redonda, bastaram quatro minutos e a bola estava no fundo da rede. Isto não é, nem de longe, desmotivação.
Pet começou a perder a vontade no intervalo do Fla-Flu ( e o Fla-flu é o AI, JESUS!) e, de lá pra cá, aí sim. Segundo informações parou de falar com o Tromba ( que está cumprindo ordens) e com o grupo. É um estranho no ninho.
A arquibancada não vê assim e acaba atrapalhando o rendimento do substituto, em tese, do camisa 43. Com 30 minutos de jogo ecoa uma voz única no Mário Filho: Pet, Pet, Pet!
Entretanto, após mais um episódio de confusão em vestiário, desta vez com o capitão Bruno, é bem provável, senão certo, de que demos início a um Flamengo Pós-Pet. Triste, mas necessário.