quarta-feira, 11 de junho de 2014

Quando mais?

Quarta-feira, 11 de junho de 2014. Quantos dias estabeleceram marcos de uma contagem cada vez mais regressiva. O tempo, que quando esperado é carregado de ansiedade e quando vivido é repleto de saudade, nos permitiu contar até 1. Um dia!

Quantos queriam estar aqui e agora. Quantos queriam ter chegado até aqui. Em um pensamento que ultrapassa o egoísmo o natural é sentenciar que todos os amantes do futebol deveriam estar aqui. Não. Não irei dedicar sequer uma linha aos oportunistas que deveras almejam criar teorias e se preocuparem com assuntos mais relevantes agora.

Hoje, o frio na barriga é antártico! Convido você, amigo leitor, a se lembrar de quando viu sua primeira copa. Qual foi a sensação de conhecer países, cidades, bandeiras, culturas pelo futebol? Lembro-me vagamente das cobranças de 1994, mas foi em 1998 que soube do costume do vestuário escocês e que Marrocos era um país predominantemente Muçulmano. Talvez tenha sido também na França que descobri o que era, de fato, um gol contra.

Nela, pensei que um jogo de futebol pudesse durar o mesmo que uma das finais de Guga aos domingos pela manhã. Ronaldo e Kluivert bem que tentaram. Taffarel não deixou. Também lá, aprendi francês do modo mais indesejável.

Hoje, toda essa emoção inaugural parece estar mais próxima. Parece, porque até antes de a bola rolar é difícil acreditar que ela será aqui. Quando mais? Acordei pensando nostalgicamente qual será a próxima copa no Brasil. Impossível prever, assim como será impossível repetir a sensação de hoje.

Boa copa!