quarta-feira, 25 de julho de 2012
O falso 9?
São 34 minutos de um bom jogo no estádio olímpico João Havelange, mas assusta a falta que um homem de área faz ao esquema do Botafogo. Com velocidade, inteligência, cadência e armação, o time de General Severiano talvez tenha as quatro caracteríticas necessárias a um meio-campo criativo, embora o faça em vão.
Oswaldo até tenta escalar um 9 para completar o esquema, mas o dono da camisa é, claramente, mais um meia. Elkesson até outro dia jogava aberto pela esquerda, e agora tem que se acostumar ao posto.
O jogo caiu, é verdade. Ainda assim, mais clara ainda é a quantidade de oportunidades que não são construídas e concluídas em função de um falso 9. É a moda 2012 no futebol? Talvez seja, não para um time que teve um avante do calibre de Loco Abreu e um atacante de ponta de campo como Herrera.
Então, se, desde o início, o time perde o ataque, quando perde o meio, depende das bolas longas de um diferenciado Seedorf. Na memória, uma vaga lembrança de um camisa 10 que só invertia bolas em um time sem atacantes fixos.
Bolas nos flancos e... zaga do vasco. O número de passes até é inferior, se não fosse a ausência de uma pressão entre os defensores, isto se refletiria no volume e no resultado.
A 15 minutos do fim, um meio campo com 11 jogadores - de ambos os times - não parece resultar em placar diferente na agrdável noite carioca. Até que... aos 41, o 9 - Pasmem - o 9 vascaíno garante a vitória cruzmaltina no clássico!
Pode ser uma questão de adaptação. Pode ser uma questão de tempo. Pode ser tarde demais!
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