Se dentro de campo o Fla comemora o êxito nas negociações, fora dele os dias prometem ser conturbados. Com data para inscrição das chapas, só há uma certeza no processo eleitoral rubro-negro: Eduardo Bandeira de Mello, se candidato à reeleição, enfrentará um de seus ex-aliados de chapa azul. Afirmar um nome agora é faltar com a verdade ao torcedor, mas é consenso que a 'oposição' será encabeçada por Luiz Eduardo Baptista - o Bap - ou por Wallim Vasconcellos.
O presidente da Sky e ex-diretor de Marketing do clube esteve no Bate-Bola da última semana e disse que há um acordo entre os azuis de que o atual presidente não se reelegeria. Agora, com a trupe dividia, a história é outra. Há, ainda, uma terceira corrente, defendida por ex-presidentes do Flamengo, cujo representante não fora definido, mas foge da modernização que se viu no clube nestes três anos.
Fato é que a divisão prejudica o atual presidente no processo de reeleição e, ao que nos chega pelas notícias, muito em função da postura centralizadora adotada em momentos cruciais, como na discussão com a FERJ antes do campeonato estadual e na decisão em manter os jogos no Maracanã, tida, por muitos, como o estopim para a saída de Bap.
Neste meio-campo do time eleitoral, a organização parece estar bem longe do sucesso ao qual todos os jogadores levaram o Flamengo fora de campo. Que dentro dele, Ederson dê a cadência e a qualidade a um time de contra-ataques, que, por isso, atua melhor fora que dentro de seus domínios.