sábado, 24 de abril de 2010

Não Chorem, Crianças...

Nenêm tá bravo porque o amiguinho foi embora? Não fica, você tá errado. Quando a titia disse que era pra ajudar o amiguinho a ficar, você não levou a sério, continuou brincando. Agora, que por culpa da sua falta de comportamento o amiguinho foi embora, você chora?
Tem que aprender a ter responsabilidade, nenêm. Quando a tia diz A, faça A. Se a tia diz “não pode”, então não faça. Assim você ganha danoninho e pode ver Cartoon. Se não, não pode.
A titia não pediu pra levar a sério? Não deixou claro que era pra obedecer a Babraz? Então…
Engole esse choro, vamos! Homem não chora.
A titia foi paciente, até demais. Sabia que a família toda ficou desapontada com as coisas que você fez? É… as pessoas ficaram tristes de ter que passar tanto nervoso por conta das suas molecagens.
E se a Babraz foi embora, junto com o tio Tromba é porque vocês não são maduros o suficiente para sentar e conversar com os coleguinhas. Precisa brigar tanto?
Titia não disse que sala de aula não é lugar de pontapés e socos?
Não é porque a titia é nova que vai deixar essa bagunça acontecer. Tem outras crianças aqui com os mesmos direitos e deveres de vocês. Não pode metade cumprir e a outra metade não.
Eu sei, nenêm, você é super-dotado e merece um tratamento diferenciado. Mas não abusa da tia, né!?
Agora a tia vai dar 2 escolhas pra você:
Ou você entende que errou e vai lá falar com os coleguinhas pra que tudo fique bem e possamos continuar nossas aulas, ou então vou ter que chamar sua mãe aqui.
Tá bom?
Agora engole o choro, limpa essa meleca do nariz e fica ali na porta esperando.
Se for um bom menino, Papai Joel vem dar presente. Se não, a “cuca” vem te pegar.
Ah! Titia não tá falando com um só, viu? Vale pra classe toda.
Intervalo, podem sair. E nada de voltar atrasado.
abs,

RicaPerrone

segunda-feira, 19 de abril de 2010

BOTAFOGO E ROMA: A MESMA VONTADE!





O cenário era o mesmo.


Na velha bota, assistindo à Inter levantar a taça por quatro anos, a Roma tinha um clássico de parar o coliseu, sobretudo, após a vitória do time de Milão na sexta-feira. No rio, um Botafogo calejado em decisões estaduais, acostumado a sair de campo cabisbaixo após os 90 minutos.


A atitude foi a mesma.


No jogo do estádio olímpico, a Roma parecia assustada com a possibilidade de vencer a Lazio e continuar dependendo apenas de seus resultados para garantir o Scudetto. Mirko Vucinic, nem meia, nem avante, nos primeiros 45 minutos. Aliás, a roma parecia jogar apenas com Juan e Lucca Toni, enquanto a Lazio dominava as ações no meio-campo. Resultado: 1 a 0 lucrativo para o retranqueiro 'Claudião'.



No Rio, o bota mostrou dominante na pegada, desde o início, num jogo de nível técnico bem aquém ( como todo o campeonato). O juíz deu um 'avisa lá' na cozinha do Flamengo e cumpriu. Pênalti, sem discussão, 1 a 0 para o alvinegro. Num lance isolado e bobo do sistema defensivo, Vágner Love deixou tudo igual.


Tanto lá como cá, a possibilidade dos dois times virem perdidos a campo na segunda etapa era iminente. A Lazio se portava muito bem em campo e o Flamengo fez o gol no último lance do primeiro tempo: muita nitroglicerina!


Vieram os segundo tempos e o cenário na Itália parecia realmente catastrófico para a Roma com o pênalti pró Lazio. Tomasi - e não Rocchi, sabe-se lá o motivo - bateu e Júlio Sérgio colocou a postulante ao título no jogo. Comendo grama depois da defesa do goleiro brasilero e com alguma organização visível na faixa central, Vucinic aproximou-se Lucca Toni e igualou as forças no clássico. Logo em seguida, acertou um tirambaço na falta e virou a partida. No Rio, novamente pênalti para o time de General Severiano. Inspirado em Zizou, Abreu cavou a bola no fundo da rede. 2 a 1! e as semelhanças?


Pênalti para o Fla. Adriano - e não Love, sabe-se o motivo - bateu displiscente e não igualou o maracador.

A vontade nas divididas era como se houvesse uma voz dizendo: desse ano não passa! e não passou, pelo menos no estadual. Daqui quatro rodadas, poderemos dizer o mesmo.