Se estivesse em campo apenas em 2013, em Yokohama, contra o Chelsea, Paolo Guerreo já estaria imortalizado na história do Corinthians. Em times como o do Parque São Jorge, são gols que fazem os ídolos, e não o contrário.
Mas o peruano, já fazedor de gols no Campeonato Alemão, não parou no gol mais importante dos quase 105 anos de história do clube. Em 2014, com ele, o Corinthians venceu - mas não convenceu - pelo placar mínimo com gol dele.
Veio a discussão da renovação e Paolo, como chamara o antigo treinador, se manteve certo do que haveria de fazer em campo: gols. Na última quarta-feira, o #TitularEterno colocou mais 3 pulgas e um ponto de interrogação na diretoria alvinegra, chegando a 54 gols pelo clube e - pasmem - 64% dos gols decisivos em 2015.
Mortal, inapelável, não perdoador. O torcedor corintiano pode, sim, chamá-lo assim. O atacante dos gols decisivos pudera ser brasileiro, ainda que a CBF tenha desperdiçado outro grande atacante, hoje espanhol, que atende pelo nome de Diego Costa.
Renovável, ou não, a torcida talvez não se esquecerá de Paolo, que, por mais de um gol e por um gol está eternizado por ser Guerrero!