quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ibra: Mágico ou Ilusionista?



Quando Zlatan Ibrahimovic apareceu no Ajax, ninguém duvidou de que ali existia um jogador promissor vindo da Suécia. Belas jogadas, ousadia e frieza fizeram os dirigentes de Turim abrirem os olhos nos países baixos e contratarem o atacante.

Por lá, Zlatan conquistou o Calccio, mas fez parte do time que foi punido pela federação italiana. Resultado: Máximo Moratti apareceu com os olhos (já) grandes e o levou para a Inter. No Giuseppe Meazza, Ibra comandou o time azul e preto de Milão em três, dos quatro títulos consecutivos, mas tropeçou na Champions League. Mesmo assim, levou o apelido de "Ibracadabra".

Juan La Porta viu a mágica no futebol do sueco e Ibra viu, no time catalão, a possibilidade real de conquistar a Europa. Deu casamento!

Entretanto, as juras de amor parecem não ter sido verdadeiras. E não foram. Uma temporada depois, o camisa 9 ideal despediu-se para acertar a sua volta à Itália. Desta vez, pelo lado rubro-negro de Milão.

Há quem diga - e não são pucos - que Ibra rende mais quando ele é a estrela, o foco, o carregador do time. Outros afirmam que Ibra e a Itália se entendem bem, por isso, não houve adaptação ao Espanhol.

Galiani apostou, mas trouxe também Robinho, que se junta aos Rossoneros Pato e Ronaldinho e forma um ataque mágico. Resta saber se terá "Ibracadabra", ou um ilusionista de renome à disposição.

domingo, 29 de agosto de 2010

Foi MELHOR assim...

Calma, Rubro-negro. Não é ironia, nem brincadeira. A fatídica derrota, consumada em 2 minutos, pode, sim, fazer bem para o elenco da Gávea. O time sem desenvoltura ofensiva - e não é trocadilho com um tal Val - montado por Rogério Lourenço já passou da validade, e uma eventual vitória em Campinas poderia levar o Fla a precipícios ainda mais agudos.
Um time pragmático, com toques demorados na bola, posicionamento errado e sem chutes no gol não deve sonhar alto. Para ter esse direito, que é comum a cada flamenguista, é preciso que o time mude a filsofia de trabalho e adote, o mais próximo possível, a postura de um Flamengo que enxerga respeito e medo como palavras com significados muito distantes, como as são no futebol.
Essa rotina só será- e será - mudada se todos observarem o óbvio: Mais um Willians em campo, um Pet disponível em PARTE do jogo, um Renato adaptado, se é essa a justificativa, e um ataque produtivo.
Como fazer isso? O professor Silas deve saber e se mostra bastante disposto a ajudar o atual campeão brasileiro na busca, antes de tudo, por um jogo alegre, movimentado, compacto. Fantasmas me atemorizam ao relembrarem que isto é uma transição Dunga - Mano. Não queria avisar, mas é necessário:
NÃO É COMPARAÇÃO ENTRE FLAMENGO E SELEÇÃO.