
Quando Zlatan Ibrahimovic apareceu no Ajax, ninguém duvidou de que ali existia um jogador promissor vindo da Suécia. Belas jogadas, ousadia e frieza fizeram os dirigentes de Turim abrirem os olhos nos países baixos e contratarem o atacante.
Por lá, Zlatan conquistou o Calccio, mas fez parte do time que foi punido pela federação italiana. Resultado: Máximo Moratti apareceu com os olhos (já) grandes e o levou para a Inter. No Giuseppe Meazza, Ibra comandou o time azul e preto de Milão em três, dos quatro títulos consecutivos, mas tropeçou na Champions League. Mesmo assim, levou o apelido de "Ibracadabra".
Juan La Porta viu a mágica no futebol do sueco e Ibra viu, no time catalão, a possibilidade real de conquistar a Europa. Deu casamento!
Entretanto, as juras de amor parecem não ter sido verdadeiras. E não foram. Uma temporada depois, o camisa 9 ideal despediu-se para acertar a sua volta à Itália. Desta vez, pelo lado rubro-negro de Milão.
Há quem diga - e não são pucos - que Ibra rende mais quando ele é a estrela, o foco, o carregador do time. Outros afirmam que Ibra e a Itália se entendem bem, por isso, não houve adaptação ao Espanhol.
Galiani apostou, mas trouxe também Robinho, que se junta aos Rossoneros Pato e Ronaldinho e forma um ataque mágico. Resta saber se terá "Ibracadabra", ou um ilusionista de renome à disposição.