domingo, 11 de abril de 2010

O Galático da Catalunha


O termo galático já poderia ser atribuído a uma coisa que é estratosfericamente cara e não funciona, quando colocados com espécies do mesmo gênero. Acredite: principalmente quando estes têm como habitat o Santiago Bernabéu.

Entretanto, um vizinho non grato prova que o mesmo termo pode, e como pode, mostrar a magnitude, a beleza, o show, a praticidade de um futebol. Lionel Messi vem jogando musicalmente, com graça, encanto e sorriso.


Desde a última quarta-feira este blogueiro esteve na iminência de fazer tal post. Por falta de tempo e excesso de sorte, o argentino aprontou mais uma.


Em seu território, na catalunha, fez do Arsenal uma presa fácil, que se mostrou disposta a aprontar longe de seus domínios, com gol de Bendtner. Bastou este estímulo do ambiente para que o adaptado às leis do futebol aniquilasse o adversário. A coletividade da Família Barcelona, como num sistema operário, deixou o infante pronto a matar. De formas distintas. Recebe de Silvestre e fuzila no ângulo. Começa a jogada e termina alguns segundos depois. Não, Não! deixa Denílson na saudade e Almunia estatelado, ou ainda, frio, calculista, pronto a fazer quatro gols!


Três dias depois, em ambiente adverso - se é que existe isso para ele - volta a campo. Xavi vê o maestro na falta. Ele vê o gol antes da bola chegar a seus pés!


Na galáxia merengue, provou o redundante: Ele é de outra galáxia!


Que a África veja isso e os mortais reconheçam que ele é do time de Pelé e Maradona. E basta!

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