Hoje é um dia histórico para o torcedor botafoguense: o Botafogo de Futebol e Regatas volta a disputar uma partida válida pela taça Libertadores da América 18 anos depois. Não adianta argumentar que se trata da fase anterior a de grupos, pois a euforia dá um banho daqueles que só o futebol conhece.
Desde 1996, quando o glorioso fora campeão brasileiro, muita coisa mudou. Dentro do futebol e fora dele. O recuo ainda podia ser pego com as mãos, os acréscimos não eram mostrados a todos no estádio, existia "Golden Goal", a máquina do governo mudou de mãos, os Estados Unidos já viram as torres no chão e o primeiro presidente negro e tantas outras coisas.
Para eles, nem parece tanto tempo assim. Coincidentemente, na manhã do trabalho, tive a chance de me encontrar com dois botafoguenses no corredor. Ambos, certamente, eram muito crianças em 96. O sorriso no rosto e o alívio de "Ufa, chegou" estavam visíveis. Um deles bradou: "Seremos campeões." Disse que precisava voltar ao trabalho. Voltei, mas o entusiasmo dele me fez pensar o quanto tempo faz e como a diretoria deveria ter cuidado melhor desse time.
O que vai acontecer em Quito? Não sabemos. Tampouco na próxima semana. Mas essa semana mágica para o time de General Severiano não acontece faz tempo. Muito tempo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário