quinta-feira, 10 de maio de 2012

E esse Boca tão grande?

Quisera eu estar em Santa Laura, interior do Chile, ontem à noite, enquanto "monografava" na acepção exata da palavra. Lá, o tradicional Clube Atlético Boca Juniors entrava em campo já com boa vantagem conquistada na Bombonera. E parecia não ter vantagem alguma. Juan Román Riquelme parece conter algum dispositivo para a fase final da Taça Libertadores da América. Tricampeão do torneio, Román coleciona duas assistências e dois gols em dois jogos: ambos pela fase final. As assistências e um dos gols vieram na cidade chilena, onde "Riq" se sentiu em casa. Ou alguém acha que ele bateu a falta? Com um passe que parecia do meio-campo, o camisa 10 deixou Inssauralde na boca (sem trocadilho) do gol. Desfilando em campo, Juan comandava os xeneizes e aumentou a supremacia rolando para Mouche, o substituto de Santiago Silva, fazer 2 a 0. Um susto depois do gol do time chileno e Román mostrou que sua afinidade com a Libertadores é um caso sério. Um, dois, três deram combate. Um, dois, três gols com participação de Riquelme. É quase uma constatação de que a competição tão temida por todos só vale para o Boca na fase decisiva. Com uma defesa sólida e um meio-campo ajustado, é melhor que Inter ou Fluminense não vão pela estrada à fora, antes de perguntarem: E esse boca tão grande?

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