terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A vingança cabralina do filho caçula

Dormi revoltado, como todos que gostam de futebol e o levam a sério. Não pelo cumprimento da lei friamente, mas porque houve mais que o campo. Existiram interesses claros em beneficiar quem retorna mais capital à televisão e às bilheterias.
A Lusa?
O modernista Oswald de Andrade cunhou o clássico poema Erro de Português:

Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.

Ao findar da 39ª rodada, em 2013, poderia ter escrito: 

Quando a portuguesa chegou
Debaixo de três cores
Vestiu o (papel) de índio
Que pena! Não fosse uma tarde tricolor
A portuguesa tinha vestido o Fluminense.

Ah, Fluminense, você, que jogaria onde tivesse sido determinado, manifestou interesse em participar e influenciar diretamente no julgamento que culminou com o rebaixamento da Lusa. Não me venha com essa de que se beneficiou pela culpa dos outros e, por isso, está isento dela. Como brilhantemente comparou minha amiga celeste Ana Luíza: isso é sintoma de irmão caçula. 

E você, Flu, já está bem velhinho para vingar Cabral e sua expedição 513 anos depois.

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