Com fama de ser uma pedra no sapato brasileiro, o time mexicano conseguiu um ótimo resultado e agora joga por um empate contra a Croácia. Mas, será que o retrospecto pesou?
A família Scolari esteve espaçada em campo. Paulinho irreconhecível, Oscar caindo por várias áreas e não fluindo em nenhuma delas, Neymar propondo jogo, mas não chutando. Taticamente, o Brasil não funcionou e, se você não pousou de Marte ontem, sabe que todos os times do Luis Felipe são bem mais competentes na tática que na técnica.
Sem compactação, velocidade e precisão na saída e na retomada das bolas, o Brasil fugiu de suas características nas versões 2013/2014 e pouco criou para chances. Ainda assim, elas vieram, mas encontraram um inspirado Ochoa.
Defensivamente, sem sustos. Mais uma bela partida de Luis Gustavo, solidez de David Luis e Thiago Silva e melhora na marcação pelo lado direito forçaram chutes de média e longa distância dos mexicanos, que pouco entraram na área brasileira.
Para um time jovem, o empate em 0 a 0 pode significar a compreensão de que ninguém aperta um botão e, de repente, ganha um jogo. Que dirá em uma Copa do Mundo. Para a comissão técnica, um resultado para suscitar a onda de questionamentos. Talvez a inauguração do modo Scolari de trabalhos eficientes.
Hulk fez falta e deve voltar ao próximo jogo. Além dele, poderiam ter chances Wilian e Fernandinho, mas é quase improvável que o Felipão mexa no time de forma tão drástica. Sinceramente, o México não foi o maior problema desta segunda rodada. Esperamos que Camarões seja a maior solução da próxima.
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